Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Melo Neto, Gabriel Barbosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/190982
|
Resumo: |
A venografia é um exame radiográfico contrastado utilizado para identificar ou avaliar a função venosa de membros, órgãos ou região anatômica. A lidocaína é um anestésico local que possui efeito vasodilatador. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da lidocaína (2%), na venografia distal do membro torácico de equinos hígidos, por meio da descrição e contagem dos vasos contrastados distalmente ao membro, comparou-se a aplicação de 40 mL de contraste diatrizoato de meglumina 60% associado à lidocaína 2% com a associação de solução salina 0,9% e os volumes entre 40 e 60 mL de solução, questionando-se se a variação de volume ou a associação com a lidocaína pela vasodilatação podem diferir sobre no preenchimento venoso. Em cinco equinos adultos hígidos procedeu-se a venografia em ambos os membros torácicos com estase a partir de torniquete aplicado na região distal do rádio, aplicando-se para cada membro torácico os protocolos 40S (20 mL de meio de contraste + 20 mL de solução salina 0,9%), 40L (20 mL de meio de contraste + 20 mL de lidocaína 2%) e 60S (30 mL de meio de contraste + 30 mL de solução salina 0,9%) com intervalo de cinco dias entre cada exame. Os exames radiográficos foram realizados nas projeções dorso-palmar (DPa) e látero-medial (LM) (70 kV, 8 mAs e 70 cm distância foco-filme). As medianas foram calculadas a partir da contagem de vasos nas duas posições radiográficas e nas regiões distal de metacarpo e média das falanges proximal e média. Foi observado a distribuição axial até a falange distal em todos os protocolos, com mais evidente visualização dos vasos mais calibrosos nos protocolos que foi usada a lidocaína. Os protocolos não apresentaram diferença expressiva no número de vasos visibilizados. Para o protocolo 40S as medianas dos vasos observados na projeção DPa foram 6, 5 e 13,5 vasos nas regiões distal de metacarpo, falange proximal e falange média; nas mesmas regiões na projeção LM a mediana observada foi de 7, 4,5 e 12,5 vasos. Para o protocolo 40L as medianas dos vasos observados na projeção DPa foram 5, 2 e 9 vasos nas regiões distal de metacarpo, falange proximal e falange média; nas mesmas regiões na projeção LM foram observados 5, 3 e 7,5 vasos. Para o protocolo 60S as medianas dos vasos observados na projeção DPa foram 6,5, 2,5 e 11 vasos nas regiões distal de metacarpo, falange proximal e falange média; nas mesmas regiões na projeção LM foram observados 6, 4 e 11 vasos. Os diferentes volumes de solução associado ou não a lidocaína foram eficazes em perfundir os vasos do casco. Não houve diferença marcante entre os protocolos. A lidocaína a 2% sem vasoconstrictor associada a venografia no membro distal de equinos hígidos sugeriu promover vasodilatação, porém sem elevar o número de vasos visualizados. |