Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Alves, Flávio Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-04072007-121903/
|
Resumo: |
A espécie asinina (E. asinus) teve sua origem há milhares de anos, se desenvolvendo a partir de um tronco comum ao do eqüino doméstico que conhecemos. Vem passando por um processo adaptativo, apresentando características distintas, quando os observamos em diversas partes do planeta. Na região nordeste do Brasil, desenvolve um papel fundamental, influenciando diretamente na renda das famílias locais. Tendo em vista o grande número de afecções locomotoras e a falta de cuidados a que estão submetidos, realizou-se um estudo anatômico e radiográfico da região distal de seus membros torácicos, buscando-se subsídios a prática clínica e cirúrgica dedicada a esses animais, bem como a compreensão de sua maior resistência a lesões locomotoras, quando comparado ao eqüino. A avaliação anatômica revelou características musculares semelhantes as já descritas para eqüinos. O exame radiográfico evidenciou lesões severas, caracterizadas por osteíte podal e áreas de reabsorção óssea e remodelamento na margem solear, associadas à rotação da falange distal. Ainda na avaliação radiográfica, caracterizaram-se os principais vasos arteriais dessa região através de técnica angiográfica. Não se observou correlação entre o ângulo de inclinação da muralha do casco e falange distal, com a área de secção transversal dos tendões dos músculos flexores. As maiores secções transversais para o tendão flexor digital superficial, profundo e interósseo, mostraram coincidência com os pontos de maior estresse articular, caracterizando, assim, a resistência dos asininos à lesões nestas estruturas em seu aparelho locomotor. |