Venografia da região társica de equinos higidos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Torres, Daniel Leonardo Parra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/215286
Resumo: A perfusão intravenosa regional dos membros (PIVR) na clínica equina é realizada com um acesso vascular proximal, contudo, as válvulas podem se fechar e interferir na distribuição do medicamento por causa do fluxo retrogrado. O objetivo deste trabalho foi comparar o número de vasos e a exequibilidade do acesso venoso proximal, correspondente ao ramo cranial da veia saphena medialis e o acesso distal, sendo a veia digitalis dorsalis communis II, para a técnica de venografia da região do tarso de equinos hígidos. Para tanto, sete equinos adultos, machos castrados e hígidos, foram submetidos ao exame venográfico nos membros pélvicos esquerdo e direito. Os membros foram divididos em dois grupos: acesso proximal (AP) nas venografias realizadas com acesso vascular no ramo cranial da veia saphena medialis, e no grupo acesso distal (AD), as venografias foram realizadas com acesso na veia digitalis dorsalis communis II. Os animais foram contidos em tronco, sedados com cloridrato de detomidina a 1% (30 μg/kg, IV), realizado um botão anestésico com cloridrato de lidocaína a 2% (0,3 mL) sem vasoconstrictor, a cateterizarão foi realizada nas regiões de inserção com cateter 18G e após a inserção foi acoplado um plug adaptador PRN. Os torniquetes de borracha foram aplicados no terço proximal da tíbia e no terço proximal do III metatarsiano. Com seringas de 10mL e escalpe 21G, foram aplicados 30mL de contraste (ioversol 68%) e sequencialmente foram realizadas radiografias nas projeções dorso plantar (DPl), latero medial (LM), dorsolateral- plantaromedial oblíqua e dorsomedial- plantarolateral obliqua com técnica radiográfica (75 kV, 1,6 mAs e 75 cm de distância). A contagem dos vasos foi realizada colocando uma linha transversal em três locais: epífise da tíbia, tomando como referência a tuberosidade do osso calcâneo, articulação intertársica proximal e a tarsometarsica nas quatro projeções radiográficas, adicionalmente foram relatadas as inconveniências durante o procedimento. A análise estatística foi realizada utilizando o teste Kolmogorov Smirnov, para verificar a normalidade dos dados. Para comparar os valores entre o AD e AP foi aplicado o teste Mann-Whitney. A venografia de tarso com torniquete no terço médio da tíbia e no terço proximal do metatarso não apresentou diferença na contagem total de vasos entre os grupos. No grupo AD foi conseguido o 100% (6/6) dos acessos venosos, enquanto ao grupo AP foi de 23% (3/13) e 77% (10/13) dos exames realizados teve extravasamento. A avaliação da execução da técnica constatou que o acesso proximal possui um maior grau de dificuldade e está associado ao extravasamento do meio de contraste.