Tratamento da pitiose em membros de equinos por meio de perfusão regional intravenosa com anfotericina B

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Dória, Renata Gebara Sampaio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101169
Resumo: Avaliaram-se os efeitos da perfusão regional intravenosa com anfotericina B, um antimicótico, em membros de equinos acometidos por pitiose, combinada com a excisão cirúrgica. Foram utilizados 16 equinos, jovens e adultos, da raça pantaneira, com pitiose em membro torácico ou pélvico, distalmente às articulações do cotovelo ou joelho, distribuídos em dois grupos experimentais. Um constituído de 12 equinos tratados, após excisão cirúrgica e termocauterização, por perfusão regional intravenosa do membro com anfotericina B (Ganf) e outro constituído de quatro equinos não tratados (controle, Gc). As feridas foram fotografadas e avaliadas antes do início do tratamento (D0) e após sete (D7), catorze (D14), vinte e um (D21), vinte e oito (D28), trinta e cinco (D35) e sessenta (D60) dias e foi realizado exame do aparelho locomotor. No Ganf, 92% dos animais apresentaram cicatrização das feridas de pitiose e no Gc 100% apresentaram recrudescência da afecção. No Ganf, 58% exigiram administração única de anfotericina B pela técnica de perfusão regional do membro e 42% exigiram uma readministração, após 14 dias. No Ganf, 33% apresentaram ulceração no local da administração da anfotericina B e 42% apresentaram aumento de volume do membro e dor à palpação na região perfundida pela anfotericina B. No Ganf, 100% dos animais apresentavam claudicação severa no D0 e 92% não apresentavam claudicação no D21. Conclui-se que a administração de anfotericina B, por perfusão regional intravenosa, promove a cura da pitiose, com mínimas reações adversas, sendo uma alternativa terapêutica para o tratamento de pitiose em membros de equinos.