Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Wilmsen, Maurício Orlando |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153817
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Resumo: |
A hemorragia pulmonar induzida pelo exercício (HPIE) é uma das principais pneumopatias que acometem o trato respiratório de equinos atletas do turfe. Tendo em vista a média de participação desses animais em provas, e possivelmente o estabelecimento de lesões crônicas, as alterações de remodelamento em paredes brônquicas e parênquima pulmonar favorecem a fibrose e comprometem, através da ativação excessiva e persistente, o sistema hemostático. Este trabalho teve objetivo avaliar o perfil hemostático e os possíveis quadros de hipo ou hipercoagulabilidade em cavalos atletas do turfe com HPIE. Assim, foram selecionados 26 cavalos, da raça Puro Sangue Inglês em campanha no Joquey Club Brasileiro (JCB) do Rio de Janeiro, avaliados em dois momentos, pré e pós exercício extenuante e com e sem o uso de furosemida. Os animais com HIPE foram dividos em dois grupos, grupo controle (GC) e grupo furosemida (GF), os animais do GF receberam a medicação quatro horas antes do páreo (250mg/kg/IV). As amostras de sangue para realização da tromboelastometria (TEM), hemograma, análise bioquímica, lactato plásmatico, tempo de protrombina (TP), tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa) e concentração de fibrinogênio foram coletadas em dois momentos para ambos os grupos, pré e pós prova. As análises estatísticas foram realizadas de acordo com a distribuição das variáveis ao nível de 5% de significância. Todos os animais deste estudo apresentaram HPIE, diagnosticados através de endoscopia óptica flexível. Os resultados inerentes ao estudo demostraram um perfil de hipocoagulabilidade sanguinea após o páreo. As principais variações na TEM aconteceram nos três testes inTEM, exTEM e fibTEM, com alterações nas variáveis tempo de coagulação (CT), formação máxima do coágulo (MCF) e ângulo alfa (A°α) aumentados. O TTPa (p=0,04) foi maior no grupo controle no pré exercício enquanto TP e fibrinogênio (p<0,001) no pós exercício. O número de plaquetas pós corrida foi menor quando comparado ao pré exercício (p<0,001). A interpretação conjunta dos resultados permite concluir que cavalos com HPIE possuem uma predisposição ao risco hemorrágico devido ao quadro de hipocoagulação verificado através da TEM. |