Efeitos do tratamento intrabronquial com plasma rico em plaquetas (PRP) em cavalos puro sangue inglês em treinamento com hemorragia pulmonar induzida pelo esforço

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pires, Natália Rebouças
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/24484
Resumo: Doenças do trato respiratório dos equinos compõem o rol dos principais motivos de queda de desempenho, perdas econômicas e afastamento das atividades esportivas. Dentre essas afecções destaca-se a hemorragia pulmonar induzida pelo esforço (HPIE), que é uma condição ubíqua em cavalos de corrida, afetando cerca de 80% desses animais em alguma fase de suas carreiras atléticas. Não existe até o momento uma terapia eficaz para seu controle, sendo a furosemida o principal agente preventivo, ainda que existam trabalhos questionando sua eficácia. O objetivo desse trabalho foi verificar os efeitos da terapia com PRP intrabronquial em cavalos portadores de HPIE correndo com o uso da furosemida, para tal foram utilizados 37 equinos da raça Puro Sangue Inglês, em treinamento no Jockey Club Brasileiro, com histórico de HPIE. Em 23 animais foi aplicado o PRP intrabronquial e em 14 foi aplicada solução salina a 0,9% intrabronquial e realizada a avaliação através de endoscopia respiratória e escore total de hemossiderina (ETH), também foi avaliado o padrão citológico no lavado traqueal e dos biomarcadores séricos proteína surfactante ±D (PS-D) e haptoglobina (Hp) a fim de se observar a resposta inflamatória. O escore de sangramento por HPIE no grupo tratado com PRP foi significativamente inferior do que o no grupo de recebeu solução placebo, o mesmo ocorreu quando foi avaliado o escore total de hemossiderina no lavado traqueal. Em relação à avaliação citológica no lavado traqueal e a dosagem dos biomarcadores séricos, não houve diferença significativa entre os grupos, demonstrando que não há indícios de resposta inflamatória sistêmica.