Avaliação da utilização de Furosemida em eqüinos Puro Sangue de Corrida e sua correlação com a Hemorragia Pulmonar Induzida por Exercício

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Moreira, Christian Davids
Orientador(a): Gregory, Ricardo Macedo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/35393
Resumo: A hemorragia pulmonar induzida por exercício (HPIE) ocorre com freqüência em cavalos atletas acarretando prejuízo econômico. O presente estudo foi compreendido em duas etapas, tendo como objetivo na primeira, avaliar a performance dos cavalos levando em consideração a colocação nos páreos e administração da furosemida, no período de setembro de 2005 a julho de 2006, sendo analisados os resultados de 824 eqüinos no Jockey Clube de Porto Alegre. Dos eqüinos que participaram do primeiro estudo, 389 não foram medicados e 435 foram submetidos à medicação prévia com furosemida. Foi observado que nos animais tratados previamente o medicamento influencia positivamente o desempenho do animal, com uma redução de 2,9% no tempo final. A segunda etapa foi desenvolvida durante a campanha de 2007, onde foram examinados 146 eqüinos, 15 minutos após o final da prova. Os animais foram submetidos a um exame endoscópico em que foram observadas as possíveis alterações do trato respiratório anterior do animal, sendo a principal delas a hemorragia pulmonar induzida por exercício. Estes achados foram relacionados com sua performance e com a administração de furosemida. Foi observado que a furosemida não interfere no sangramento. Não se observou influência do sexo na incidência de HPIE, entretanto observou-se aumento de hemorragia com o aumento da idade. De um modo geral, não se observou correlação positiva entre a HPIE e as alterações das vias aéreas superiores e traquéia. Conclui-se que a aplicação de furosemide diminuiu o tempo final empregado em corrida, mas não preveniu a incidência e severidade da HPIE. A incidência de HPIE aumenta com a idade.