Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Yuri Rodrigues da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193110
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Resumo: |
No presente trabalho, apresentamos o resultado final de nossa pesquisa de doutorado, que buscou compreender a crise do modelo de conciliação de classes do lulo-petismo na direção do bloco no poder e demonstrar como a bancada evangélica procurou ocupar esse espaço, aproximando-se das frações burguesas e configurando uma nova forma de conciliação. A hipótese aqui apresentada consistiu no entendimento de que há uma afinidade eletiva entre frações burguesas e bancada evangélica, que, baseadas num viés moralizante e liberal, convergiram suas críticas ao que elas entendiam ser a esquerda, isto é, o modelo lulo-petista. O recorte temporal deste trabalho está entre os anos de 2016 a 2018, ou seja, o breve governo Temer, pois, conforme os resultados desta pesquisa, durante o governo temerário iniciaram-se as bases da República Evangélica, na medida em que a própria bancada evangélica conseguiu se colocar como uma fração capaz de exercer uma ideologia do consenso, necessária para que as reformas temerárias pudessem ser aprovadas e criando as bases para um momento de ultraliberalismo no Brasil. Portanto, para o desenvolvimento dessa pesquisa utilizamos como fonte primária documentos oficiais dos partidos políticos, reportagens, arquivos, projetos de leis, pesquisas de institutos estatísticos e meios eletrônicos, como websites e redes sociais, apoiando-nos teoricamente na literatura científica desenvolvida pelo campo marxiano. |