Para além do lulismo: o fazer-se do petismo na política brasileira
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciência Política |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12373 |
Resumo: | O Partido dos Trabalhadores (PT) é, na atualidade, o principal partido político do Brasil. É impossível pensar o recente experimento democrático brasileiro e não se deparar com o PT em qualquer dimensão que se escolha. Organização de acentuada diversidade, com múltiplos sentidos políticos em seu fazer-se, apresenta uma história não linear, múltipla, crivada de contradições e escolhas a serem decifradas. A bibliografia que versa sobre o PT sempre afirma tal caráter aberto e polissêmico, porém raramente busca-se apreender e analisar tamanha pluralidade. Desde 2003 há mais uma dimensão a enriquece e complexificar o PT, qual seja, a conquista da presidência da república com a maior liderança popular do país, o Lula. A experiência no governo federal foi tão exitosa quanto contraditória, e nos legou um conceito/fenômeno político, o lulismo, através do qual, com frequência, o partido é anulado. A hipótese deste estudo consiste em afirmar que sem entender como o partido de desenvolveu não é possível compreender plenamente o lulismo. Ademais, a tese postula também que para entender o PT é preciso investir nas suas muitas possibilidades, explorá-las, articulá-las, relativizando, assim, os modelos canônicos de partido político. É nesse sentido que apresentamos o conceito de petismo, que visa dar conta da especificidade histórica do PT. Entendemos que se tratava, na verdade, de um partido-movimento constituído por um sujeito coletivo que conquista o direito à representação e que possuí várias configurações. O primeiro capítulo trata-se da formação desse sujeito coletivo, que só se completa quando conquista a representação, momento em que nasce o petismo, em que se funda o partido movimento. O segundo capítulo reconstrói a trajetória do petismo em sua primeira década, na qual ele lutou para reorganizar o estado e a economia. O terceiro capítulo versa sobre o petismo na derrota, quando ele precisa se reorganizar para sobreviver diante do Estado e da economia, fazendo escolhas que vão desaguar no lulismo, o assunto do capítulo final. |