Estudos semióticos de adaptações no Brasil: exercício de reflexão e análise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Moran, Isadora Lapetina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193341
Resumo: Nesta dissertação, buscamos compreender os aspectos semióticos teóricos e práticos, sob ponto de vista da semiótica de linha francesa, envolvidos em uma adaptação. Para tanto, discutimos o modo como a adaptação foi estudada no Brasil, em pelo menos duas abordagens teóricas: tomando-a, segundo a proposta de Roman Jakobson, como tradução intersemiótica, de um lado, e como transcodificação e tradução, segundo a proposta de Algirdas Julien Greimas e Joseph Courtés, de outro. Para compreendermos melhor esses conceitos, propusemos um diálogo com os estudos da tradução e da adaptação para avançar na discussão sobre equivalência e fidelidade. Além disso, fizemos um levantamento dos estudos sobre adaptação em abordagem semiótica nos últimos vinte anos, para verificarmos de que maneira a semiótica francesa tratou o conceito de tradução intersemiótica de Roman Jakobson. Por fim, apresentamos uma análise semiótica de um texto sincrético, o filme XXY, dirigido por Lucía Puenzo, adaptado do conto Cinismo, de Sergio Bizzio, de modo a articular o problema da equivalência aos encaminhamentos teóricos mais comuns na abordagem semiótica, especialmente aqueles ligados às estratégias enunciativas, aos procedimentos intertextuais e ao sincretismo de linguagens