Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Caparica, Victor Hugo Cruz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/183140
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Resumo: |
A audiodescrição é um recurso de acessibilidade destinado à inclusão das pessoas com deficiência visual, e engloba uma série de técnicas que buscam traduzir em palavras os conteúdos imagéticos de diferentes formas de expressão, tais como o cinema, a televisão, o teatro, a fotografia e as artes plásticas. Por se tratarem de práticas essencialmente tradutórias, as diferentes modalidades de audiodescrição possuem, em diversos países, incluindo o Brasil, conjuntos de diretrizes que guiam o trabalho e promovem alguma uniformidade técnica aos produtos finais. Nenhuma dessas diretrizes, no entanto, aborda o processo de audiodescrição de histórias em quadrinhos, deixando essa linguagem sob os parâmetros da descrição de imagens estáticas, o que parece muito pouco apropriado. Este trabalho buscou elaborar um conjunto de diretrizes para a audiodescrição de histórias em quadrinhos, bem como um roteiro de descrição experimental que demonstrasse a viabilidade de tais diretrizes. Para tanto, procurou-se articular fundamentos teóricos sobre a estrutura das histórias em quadrinhos e sobre a semiótica discursiva, estabelecendo diálogos que pudessem oferecer respostas ao problema da reconstrução da significação em diferentes semioses. Como resultado, foi possível observar que, embora a semiótica discursiva tenha apenas contribuições pontuais a oferecer para a problemática da audiodescrição, essas contribuições se mostraram valiosas, lançando luzes sobre questões de ordem prática que as morfologias e tipologias dos quadrinhos não poderiam abordar. |