Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
ROSÁRIO, RAMON SILVA DO
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Orientador(a): |
YERRO, JORGE HERNAN |
Banca de defesa: |
YERRO, JORGE HERNAN,
ANASTACIO, SILVIA MARIA GUERRA,
MATOS, EDILENE DIAS |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Literatura e Cultura (PPGLITCULT)
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Departamento: |
Instituto de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37427
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Resumo: |
Este trabalho tem como objeto de estudo a relação entre a Semiótica e a Tradução, a partir da Poesia Concreta, que, enquanto gênero intermidiático, pressupõe a existência de relações tradutórias entre o sistema verbal e o não verbal. Insere-se, portanto, dentro da área Literatura, na linha de pesquisa de Tradução Intersemiótica. Presume-se a tradução como um ato comunicativo, possivelmente presente onde houver comunicação. O trabalho, aqui realizado, pretende repensar conceitualmente a tradução a partir da compreensão de que na Poesia Concreta ocorre tradução intersemiótica em si mesma, isto é, entre o verbal e não verbal, tendo como base a Semiótica Peirceana. Repensar significa re-significar o ato tradutório, entendendo-o como atividade vital dos seres humanos enquanto seres possuidores de linguagem. O Concretismo profana a convenção da própria língua/linguagem com signos icônicos. O entrelugar dos dois sistemas apresenta um diálogo que constitui parte principal da materialização dos poemas. É no cerne destas relações que acontecem as traduções. Para reconhecer estas relações de tradução é necessário rever o que se sabe sobre o ato de traduzir e o que se aplica, ou não, aos poemas concretos. A desconstrução desencadeada pelo Concretismo abre espaço para novas possibilidades de recepção do texto. O poema concreto pode ser lido a partir de vários sentidos, sem uma linearidade, sem prioridade cronológica e lógica (características comuns em traduções convencionais) entre o verbal e o não verbal, como decorrência de ser produto da criação-tradução de um autor-tradutor. |