Qualidade de Cotesia flavipes Cameron, 1891 (Hymenoptera: Braconidae) produzida por biofábricas do estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Carvalho, Vanessa Fabíola Pereira de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/149875
Resumo: Cotesia flavipes Cameron, 1891 (Hymenoptera: Braconidae), parasitoide utilizado no programa de controle biológico de Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794) (Lepidoptera: Crambidae), é liberado em áreas de cana-de-açúcar pelo menos uma vez durante o ciclo da cultura. Para isso são produzidos aproximadamente 21 bilhões de parasitoides por ano, em cerca de 40 biofábricas no Brasil. Esse programa teve início há mais de 40 anos, quando esse parasitoide foi introduzido no país, e até o momento não foram realizadas novas introduções. O objetivo deste trabalho foi avaliar qualidade de C. flavipes proveniente de cinco das maiores biofábricas do estado de São Paulo, Brasil – I = Sertãozinho, II = Santa Ernestina, III = Pradópolis, IV = Américo Brasiliense e V = Ribeirão Preto, através da morfometria externa dos exemplares, produção de descendentes, sobrevivência e habilidade de voo, em dez amostragens durante dois anos. Quanto aos parâmetros morfométricos, a Biofábrica I apresentou parasitoides semelhantes ao encontrado na literatura. A maior longevidade foi encontrada na Biofábrica IV (4 dias). A média da razão sexual foi maior para a Biofábrica I (0,73 fêmeas/hospedeiro). A média geral de sobrevivência de pupa a adulto foi acima de 80% para todas as Biofábricas. As massas de pupa que produziram, em média, o maior número de parasitoides por hospedeiro foram as da Biofábrica I (média de 67,53 fêmeas/hospedeiro). Os insetos de todas as Biofábricas apresentaram bom desempenho, observando-se, porém,que a Biofábrica I foi a que se destacou quanto aos parâmetros biológicos, apresentando resultados superiores. Dessa forma conclui-se que a metodologia utilizada permite detectar diferenças morfológicas externas e biológicas nos insetos produzidos em laboratório, podendo compor um futuro protocolo de controle de qualidade para C. flavipes.