Influência da temperatura na performance de populações de Cotesia flavipes de biofábricas do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Nascimento, Thamiris Porto Sipriano [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151712
Resumo: O parasitoide Cotesia flavipes (Hymenoptera: Braconidae), quando liberado em cana-de-açúcar, depende de sua capacidade de dispersão e forrageamento para o efetivo controle de Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae). Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi analisar a influência da temperatura nos aspectos biológicos dos insetos produzidos em dez biofábricas brasileiras: I) Santa Ernestina-SP, II) Américo Brasiliense-SP, III) Ribeirão Preto-SP, IV) Pradópolis-SP, V) Sertãozinho-SP, VI) Promissão-SP, VII) Bandeirantes-PR, VIII) Quirinópolis-GO, IX) Campo Novo do Parecis-MT e X) Coruripe-AL, bem como analisar a influência das temperaturas 22, 24, 26, 28, 30, 32 e 34 ± 1°C na performance do parasitoide. Para tanto, foram avaliados: atividade de voo, sobrevivência, capacidade de parasitismo, descendentes viáveis e razão sexual dos insetos produzidos. Os parasitoides da Biofábrica IX foram aqueles que apresentaram a maior porcentagem de insetos voadores (43,4%) a 25°C; independente da temperatura, a maioria das populações apresentaram maiores porcentagens de insetos caminhadores. As fêmeas da biofábrica I apresentaram maior sobrevivência média (56 horas). A temperatura influenciou a sobrevivência dos parasitoides, sendo maior a 22°C para todas as populações. Apenas as biofábricas III) Riberirão Preto-SP e VII) Bandeirantes-PR apresentaram menor produção de descendentes. No geral, as temperaturas de 28 e 30°C favoreceram a produção de descendentes de C. flavipes, sendo que a razão sexual não foi influenciada por esse fator abiótico.