Métodos para avaliar a liberação e o parasitismo de Cotesia flavipes (Cameron, 1891) (Hymenoptera: Braconidae) em cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Volpe, Haroldo Xavier Linhares [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/115610
Resumo: Métodos adequados para avaliar o parasitismo de um agente de controle biológico auxiliam na determinação de sua capacidade de busca e no desenvolvimento de técnica de liberação. O estudo da área de cobertura do parasitismo natural e após liberações inundativas auxiliam na determinação de técnica de liberação de um agente de controle biológico. O objetivo desta pesquisa foi estudar três métodos de infestação do hospedeiro para a adoção do mais viável na avaliação do parasitismo por Cotesia flavipes (Cameron, 1891) (Hymenoptera: Braconidae) com liberação de 6000 parasitoides em quatro pontos por hectare, além de avaliar a influência do controle biológico natural e métodos liberação de C. flavipes para o controle de Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794) (Lepidoptera: Crambidae). Foram testadas infestação artificial com lagartas “sentinelas” em colmos de cana, posturas fixadas na planta e infestação natural de D. saccharalis. Para cada método, as áreas foram amostradas antes e após a liberação de C. flavipes, com três repetições para cada método de infestação e 100 pontos amostrados por área. O melhor método de infestação foi usado para estudar liberações de 8 e 12 pontos por hectare, com densidade fixa de 6000 parasitoides por hectare. Contabilizou-se o número de lagartas recuperadas e parasitadas por ponto amostral para cálculo da porcentagem de parasitismo, índices de dispersão, distribuição de frequências e construção de gráficos geoestatísticos bidimensionais. Para o método usando infestação artificial com posturas de D. saccharalis ocorreu baixa recuperação de lagartas e não permitiu a amostragem da área para obter informações a respeito da presença ou ausência de parasitismo. A infestação com lagartas “sentinelas” e natural quantificam o parasitismo e permite coleta do hospedeiro na maioria dos pontos amostrais, o que viabiliza estudos relacionados ...