Bioprospecção de produtos naturais e sintéticos em modelos celulares de citotoxicidade, genotoxicidade, apoptose e quimioprevenção do câncer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Moaris, Mauro César Cafundó de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102421
Resumo: A quimioprevenção do câncer é definida como o uso de produtos naturais ou sintéticos para atrasar, bloquear ou reverter o processo de carcinogênese. Produtos naturais apresentam uma diversidade de estruturas químicas que servem de modelo para o desenvolvimento de novos princípios ativos antitumorais e quimiopreventivos. Alcaloides guanidínicos presentes nas folhas de Pterogyne nitens apresentam atividade antitumoral e foram selecionados para os ensaios. O ácido gálico foi escolhido como modelo e seus derivados tiveram atividade quimiopreventiva descrita por ser produto natural antioxidante presente nas folhas de Alchornea glandulosa. Uma coleção de 70 substâncias foi classificada em 6 grupos de acordo com sua estrutura. Derivados de ácidos fenólicos, alcaloides guanidínicos, fenamatos, carvonas, xantonas, flavonas e chalconas preniladas foram avaliadas em ensaios de citotoxicidade por SRB em células MCF-7 e MDA-MB-231, e a atividade quimiopreventiva por meio de indução da enzima quinona-redutase (NQO1) em células Hepa 1c1c7, inibição in vitro de aromatase (CYP19), inibição de NF-κB ativado por TNFα e inibição da produção de NO em células RAW 264.7 estimuladas por LPS. Além disso, alcaloides guanidínicos nitensidina A (NTA), nitensidina B (NTB) e nitensidina T (NTT) foram avaliados pelo ensaio de MTT e a indução de apoptose por coloração com Hoechst 33342 e iodeto de propídio, ambos em células HepG2. A genotoxicidade do ácido gálico (GA) e galato de metila (G1) foi avaliada em células HepG2 pelo ensaio do cometa. GA e G1 apresentaram inibição de NF-κB (CI50 = 19,8 μM e 12,1 μM, respectivamente), sendo que GA provocou quebras de DNA significantes (P < 0,05) nas concentrações de 12 μM e 40 μM verificados pelo ensaio do cometa. Galato de propila (G3) e galato de butila...