Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ortega, Daiani Vieira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/183162
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Resumo: |
Este trabalho desenvolveu-se no interior da linha de pesquisa “Formação dos Profissionais da Educação, Políticas Educativas e Escola Pública”, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP/Campus de Presidente Prudente. Nossa proposta foi analisar o processo de implementação da reforma curricular no estado de São Paulo, realizada durante a gestão de José Serra (2007-2010), e suas decorrências no trabalho docente, a partir da percepção de professores de uma escola estadual paulista. Diante do nosso objetivo precípuo e a partir de uma abordagem qualitativa, realizamos um estudo de caso em um pequeno município do interior do estado de São Paulo envolvendo pesquisa bibliográfica sobre a temática em tela, entrevista semiestruturada com professores que atuavam na rede estadual no ano da implementação da reforma e análise de documentos. A referida reforma foi formulada por especialistas em educação e implementada de forma vertical (de cima para baixo), sem que aa vozes que ecoam do chão das escolas fossem ouvidas. Uma nova concepção de ensino emergiu com ela, centrada no desenvolvimento de competências e habilidades e tendo no construtivismo seu aporte psicológico. Os resultados da pesquisa apontam que a falta de participação dos professores na formulação da reforma e as diferenças de concepção de educação presentes nos materiais advindos da mesma são responsáveis pela rejeição dos professores e adoção de estratégias de resistência. Na realidade pesquisada, mesmo diante do conjunto de ações que visaram garantir a consolidação da reforma (EFAP, SARESP, Bônus), os professores refletem sobre a prática pedagógica e adotam estratégias para construir um conhecimento contextualizado com a realidade dos seus alunos. |