Técnicas de criação em laboratório e dispersão do parasitóide de pupas Trichospilus diatraeae (Hymenoptera: eulophidae) no campo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Zaché, Bruno [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105403
Resumo: O potencial de Trichospilus diatraeae Cherian & Margabandhu, 1942 (Hymenoptera: Eulophidae) como agente de controle biológico no Brasil é pouco conhecido e, por isso, esta pesquisa avaliou a viabilidade de pupas de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) como hospedeiro alternativo. Devido à sua facilidade de criação em dieta artificial esse inseto tem sido utilizado na criação massal de parasitoides em vários programas de controle biológico. Estudos sobre o comportamento dos parasitoides devem incluir a interferência direta do alimento sobre o parasitismo. Pupas de S. frugiperda, com 48 horas de idade, foram individualizadas em tubos de vidro e submetidas ao parasitismo em seis tratamentos com mel puro, mel a 10%, hemolinfa, hemolinfa + mel, água destilada e ausência de alimentação. Os parâmetros avaliados foram taxa de parasitismo, emergência, número de parasitoides emergidos, não emergidos, progênie total, duração do ciclo ovo-adulto e razão sexual. Quando alimentado, T. diatraeae teve suas taxas de parasitismo e emergência acima de 85%. O número de parasitoides emergidos e a progênie total aumentaram quando T. diatraeae foi alimentado com mel puro, com 264 parasitoides emergidos e progênie total de 267 parasitoides. A alimentação teve grande influência na longevidade de T diatraeae. Nos tratamentos onde foram oferecidos alimentos açucarados a longevidade foi acima de 18 dias . Porém, no tratamento onde não foi oferecido alimento a longevidade média foi de quatro dias, e no tratamento com oferecimento de água destilada aos parasitoides a longevidade foi de apenas 2,9 dias. O mel mostrou ser o alimento mais adequado, por propiciar altos níveis de parasitismo, emergência, progênie total e longevidade, sendo de fácil aquisição, pouco dispendioso e interfere positivamente na biologia destes insetos.