Bioecologia de Trichospilus diatraeae Cherian & Margabandhu, 1942 (Hymenoptera: Eulophidae), endoparasitóide de pupas de Lepidoptera

• Ano de defesa: 1999
• Autor(a) principal: Paron, Miriam Rosa
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: BIOLOGIA; CONTROLE BIOLÓGICO; INSETOS PARASITOIDES; LEPIDÓPTEROS; PUPAS
• Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20210104-190332/

Este trabalho teve como objetivo estudar a biologia do parasitóide Trichospilus diatraeae Cherian & Margabandhu no hospedeiro, a broca da cana de açúcar Diatraea saccharalis F. (Lepidoptera: Crambidae). Também foi observado o parasitismo de T. diatraeae em outros lepidópteros pragas, sendo: Anticarsia gemmatalis Hübner, Spodoptera frugiperda J.E. Smith e Heliothis virescens F. (Noctuidae). Os experimentos foram realizados em câmara climatizada do tipo B.O.D. a 25±1ºC, com 70±10% de Umidade Relativa e Fotofase de 14h, com exceção daquele em que se testou a influência das temperaturas de 18, 20, 22, 25, 28, 30, 32 ±1ºC. Os resultados indicaram que a variação na temperatura afetou a reprodução de T. diatraeae; a temperatura base foi de 8ºC, com uma constante térmica de 371,88 GD; ocorreu um decréscimo no parasitismo e na emergência de progênie com o aumento da densidade do hospedeiro (1 a 5); o armazenamento de pupas de D. saccharalis em baixas temperaturas (7 a 10ºC) e a 25ºC pode ser feito por até 4 dias sem afetar o desempenho reprodutivo de T. diatraeae; as fêmeas produzem alto número de descendentes no primeiro dia de vida (75,62 parasitoides/fêmea); a longevidade média estimada foi de 9,2 dias com rm de 0,22 e o tempo médio de cada geração de 21,26 dias; todos os hospedeiros testados foram parasitados, sendo possível utilizá-los na criação de laboratório. Foram apresentadas microfotografias do aparelho bucal e das antenas dos adultos e dos estágios de desenvolvimento de T. diatraeae.