Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Sartor, Lorena Cristina Alvarez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181051
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Resumo: |
SARTOR, L. C. A. Associação entre a função cardiopulmonar e periférica na fase aguda do acidente vascular cerebral e gravidade e incapacidade funcional em longo prazo. 2019. 48 f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2019. Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é a principal causa de incapacidade funcional em adultos podendo apresentar disfunções mús-culo esqueléticas, da função respiratória e levar ao descondicionamento crônico e limitações funcionais, além de complicações em longo prazo. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre a função cardiopulmonar e periférica na fase aguda do AVC e gravidade do AVC, grau de dependência e incapacidade funcional em longo prazo. Método: Trata-se de um estudo observacional e prospectivo com 46 pacientes ad-mitidos na unidade de AVC. Foi avaliada a função cardiopulmonar por meio de avaliação ecocardiográfica, força muscular respiratória (PImáx – pressão inspiratória máxima; PEmáx – pressão expiratória máxima) por manovacuometria nas primeiras 72 horas do ictus e força de preensão manual por Handgrip. Foram anotadas eventuais complicações durante e após internação, avaliada a capacidade funcional por meio da escala modificada de Rankin, grau de dependência por Índice de Barthel e gra-vidade do AVC pela escala de NIHSS na alta e 90 dias após a alta hospi-talar. A análise dos dados foi feita por regressão linear múltipla para veri-ficar a associação entre a função cardiopulmonar e os desfechos. Os tes-tes foram ajustados pelas variáveis de confundimento (NIHSS de entrada, idade e sexo). Nível de significância de 5%. Resultados: A PEmáx apre-sentou correlação negativa para o aumento do NIHSS (β= -0.016, p=0.011) na alta hospitalar. A força de preensão manual do lado não afe-tado apresentou correlação negativa com o aumento do mRS na alta (β= -0.034, p= 0.049) e correlação positiva com o aumento do Índice de Barthel na alta hospitalar (β= 0.480, p= 0.023). A massa VE/SC teve correlação negativa com o aumento do mRS (β=-0.009, p=0.032) e NIHSS (β= -0.012, p= 0.016) 90 dias após a alta hospitalar ajustados pela gravidade do AVC (NIHSS admissão) e aumento do mRS (β= -0.010, p= 0.027) e NIHSS (β= -0.012, p=0.021) ajustados pela gravidade do AVC (NIHSS admissão), se-xo e idade. A massa VE/SC apresentou correlação positiva com Índice de Barthel (β= 0.051, p= 0.048) após 90 dias ajustados pela gravidade do AVC (NIHSS admissão), sexo e idade. Não houve correlação entre as funções cardiopulmonar e periférica com a qualidade de vida na alta e 90 dias após a alta hospitalar. Conclusão: Na fase aguda do AVC, as piores funções cardiopulmonar e periférica estão relacionadas ao pior desfecho funcional 90 dias após alta hospitalar por AVC. |