Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Teodoro, Robson Sarmento |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182459
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Resumo: |
Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico pode ser dividido etiologicamente em cinco tipos de acordo com a classificação TOAST e sua adequada investigação e caracterização pode auxiliar no manejo clínico e prevenção de novos eventos. O ecocardiograma transtorácico (ETT) é peça fundamental na investigação etiológica e cerca de um terço dos pacientes permanece sem definição adequada da etiologia ou são classificados como TOAST indeterminado. Objetivos: Avaliar se o percentual de indeterminação do TOAST diminui em função da realização do ecocardiograma transtorácico; avaliar se o prognóstico após o AVC isquêmico é pior entre pacientes que apresentam TOAST indeterminado e verificar a capacidade preditiva das variáveis ecocardiográficas sobre o prognóstico após AVC isquêmico. Metodologia: Coorte retrospectiva, na qual foram realizadas avaliações clínica, neurológica e ecocardiográfica durante internação por AVC e avaliação da mortalidade intra-hospitalar e da capacidade funcional no momento da alta hospitalar e após 90 dias. Foram realizados modelos de regressão linear múltipla e regressão logística múltipla ajustados pelos fatores confundidores. O nível de significância foi de 5%. Resultados: Foram incluídos 1100 pacientes, maioria do sexo masculino, 606 (55,09%), média de 68,1±13,3 anos de idade, em 977 (88,82%) pacientes foi realizado ETT e 448 (40,7%) tiveram classificação de TOAST indeterminado. Pacientes submetidos ao ecocardiograma transtorácico tiveram 3,1 vezes menos chance de ter o TOAST classificado como indeterminado (OR=0,32; p<0,001). A realização do ecocardiograma durante a internação foi fator protetor para mau prognóstico reduzindo em 11,8 vezes a chance de morte intra-hospitalar (OR:0,085; p<0,001) e a presença de TOAST indeterminado aumentou em 2,4 vezes a chance de mortalidade durante internação (OR:2,38; p=0,009). Conclusões: A realização do ecocardiograma durante internação por AVC isquêmico reduziu a possibilidade de TOAST indeterminado e o risco de mortalidade intra-hospitalar. A presença do TOAST indeterminado aumentou a chance de mortalidade durante internação mostrando a importância da realização deste exame no protocolo de investigação hospitalar dos pacientes com AVC isquêmico. |