Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Alexandrino, Francisca Inez Gouveia [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150961
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Resumo: |
O acelerado processo de ocupação urbana que as cidades produzem para abrigar suas populações, vem impactando no ambiente físico e natural. Reflexo deste desequilíbrio está no surgimento da Ilha de Calor, promovida pelo excesso de áreas construídas, pouca permeabilidade no solo e de áreas vegetadas, contribuindo com o aumento de temperatura e com a alteração do balanço energético do lugar tornando os ambientes favoráveis para a proliferação de doenças vetoriais como a dengue. A maioria das pesquisas sobre Ilha de Calor estão relacionadas com conforto térmico e o equilíbrio ambiental nas áreas urbanas, sendo um desafio sobre as causas das alterações ambientais sobre as condições de saúde. Segundo a Secretária de vigilância epidemiológica da cidade de Taubaté-SP, na região do Vale do Paraíba, com população de 280.000 hab., notificou no ano de 2014 mais de 9 mil casos de dengue, sendo a terceira maior cidade com registro da doença no ano. A escassez de dados sobre o microclima que contribuam com a saúde pública e com as propostas do plano diretor da cidade, justifica esta pesquisa em reconhecer os impactos sobre o meio ambiente e associar a Ilha de Calor com os casos de dengue ocorridos na faixa etária de 0 a 9 anos. O objetivo do trabalho foi de identifica as mudanças de uso e ocupação do solo urbano entre os anos de 2000 e 2010 e detectar as alterações de temperatura de superfície da área urbana no verão de 2014 e associar com os casos de dengue ocorridos no mesmo período nos setores censitários urbanos, produzindo mapas temáticos de densidade pelo modelo kernel. Para tanto, foram adquirida imagens do sensor TM do Landsat 5 datadas de 21/08/2000 e 01/08/2010 e imagem de verão datada de 01/02/2014 do satélite Landsat 8 sensores Orli/Tirs da orbita 118/76 que foram processadas e analisadas pelo sistema de informação geográfico (Arcgis). O resultado obtido identificou que a ocupação urbana sobre áreas ambientais do município tem contribuído com o surgimento da Ilha de Calor, destacando elevadas alterações de temperaturas de superfície de solo em alguns setores censitários urbanos no ano de 2014, que correlacionados aos casos de dengue ocorridos na faixa etária de 0 a 9 anos no mesmo período foi possível identificar pelo método de densidade de Kernel uma associação entre os mesmos setores censitários urbanos. |