Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Pessoa, Raimundo Agnelo Soares [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103121
|
Resumo: |
Esta pesquisa examinou o discurso sobre os mulatos – o resultado do intercurso sexual entre o europeu e o negro africano. A investigação teve dois propósitos centrais: primeiro, demonstrar que tal discurso – chamado aqui de discurso desabonador – seguiu uma regularidade durante os séculos XVII e XVIII; segundo, entender que condições de possibilidades fundamentaram esse matiz desabonador. Para tanto, foram analisados um conjunto de escritos sobre o Brasil colonial, produzidos majoritariamente durante os séculos XVII e XVIII ou, mais especificamente, entre os anos de 1633 e 1824. O elemento comum e imprescindível desses escritos é possuírem referências diretas aos mulatos. A especificidade desse discurso, como se procurou demonstrar, é que ele resulta de três pressupostos: a forma como o português distribuía socialmente as pessoas pelas sortes de gente no Brasil colonial, a escravidão como geradora de certas situações sociais controversas e, por último, as peculiaridades dos próprios mulatos |