Decomposição da biomassa de raízes em pastos de capim Mulato II em resposta ao método de pastejo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santos, Paulo César da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-15092021-125609/
Resumo: As gramíneas apresentam elevada renovação de raízes, fornecendo nutrientes às plantas e incorporando carbono orgânico no solo por meio de seus tecidos decompostos. O manejo do pastejo pode afetar as respostas do dossel, afetando a composição química e a decomposição dos tecidos radiculares. Este estudo teve por objetivo foi quantificar e explicar as respostas de pastos de capim Mulato II a lotação contínua e lotação rotativa, com alturas médias do dossel de 20 e 30 cm sobre acúmulo de forragem, composição morfológica, decomposição da biomassa radicular e carbono orgânico do solo. O delineamento experimental foi o de blocos completos casualizados com combinação fatorial entre três métodos de pastejo (lotação contínua = LC, lotação rotativa leniente = LRL e lotação rotativa moderada = LRM) e duas alturas médias do dossel forrageiro (20 e 30 cm). As seguintes variáveis foram estudadas: acúmulo de forragem (AF), interceptação de luz pelo dossel (IL), proporção de folha (PF), colmo (PC) e material morto (PM) na massa de forragem, densidade populacional (DPP) e peso médio de perfilhos (PMP), composição e decomposição química da biomassa radicular, e carbono orgânico do solo (COS). Métodos de pastejo e altura média do dossel forrageiro, isolados ou interados, não afetaram a DPP, o PoolC, a LIG e a BR7. Os pastos sob LC acumularam 3900 kg MS ha-1 a mais que os pastos sob LRL e LRM, com uma IL de 95,3%. Pastos mantidos sob LRL e LRM no pré-pastejo apresentaram maior IAF (6,4), MF (8950 kg MS ha-1), PF (40%), BRT (84%) e LIG:N (24,6) e menor PC (25%) e PM (34%) em média que os pastos sob LC. Os pastos manejados a 30 cm apresentaram maior IAF, IL, PMP, MF, PC, PM e C:N e menor PF e N. Os pastos mantidos sob LRL apresentarm maior PMP e AFE e os pastos mantidos sob LRM apresentam maior BRT. Pastos mantidos a 30 cm apresentaram maior IAF, IL, PMP, MF, PC, PC e C:N e menor PF e N. A interação entre os métodos de pastejo e as alturas médias do dossel afetou o PMP, a BR0, o N, o NFDA e o COS da seguinte forma: menor PMP (2 g perfilho-1), BR0 (8 g cm-3) e COS (21 g kg-1) foram obtidos nos pastos sob LC quando manejados a 20 cm de altura média do dossel. As alturas médias afetaram mais as respostas relacionadas à composição e decomposição da biomassa radicular que os métodos de pastejo impostos. Os métodos de pastejo afetaram as respostas produtivas do pastos, acarretando em maior produção de forragem nos pastos sob lotação contínua. A interação método de pastejo × altura média revelou que os pastos de capim Mulato II sob LC mantido a 20 cm apresentam menor COS.