[pt] BENVINDA A MULATA: O SENTIDO DA MESTIÇAGEM NA CAPITAL FEDERAL DE ARTHUR AZEVEDO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: JULIA SOARES LEITE LANZARINI DE CARVALHO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=28281&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=28281&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.28281
Resumo: [pt] A valorização do Brasil como país mestiço foi construída a partir do diálogo – pacífico ou não – entre diferentes atores sociais, com valores, experiências e tradições bastante diversos. Trata-se, portanto, de uma construção forjada a partir de pontos de vista e perspectivas variados, que se consolidou através de símbolos capazes de agregar em si uma multiplicidade de sentidos. Destaca-se, dentre eles, a figura da mulata, transformada ao longo das décadas de 1930 e 1940 em um dos ícones maiores de uma brasilidade. Visando discutir o processo de construção desse ícone, este trabalho analisará a personagem Benvinda, da comédia-opereta de costumes brasileiros A Capital Federal, escrita por Arthur Azevedo e posta em cena pela primeira vez em 1897. A proposta é situar essa peça em meio a uma disputa fundamental daquele período em torno da definição e valoração do conceito de mestiçagem, de modo a evidenciar o caráter dialógico da construção semântica do símbolo da mulata. Processo que pode ser observado de modo privilegiado através do teatro ligeiro fluminense das últimas décadas do século XIX, em geral, e da dramaturgia de Arthur Azevedo, em particular.