Febre na selva: a Amazônia na interpretação de Euclides da Cunha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Ribeiro, Fabrício Leonardo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93290
Resumo: Nomeado chefe da comissão brasileira de reconhecimento do Alto Purus em 6 de agosto de 1904, com a tarefa de reconhecer os limites entre o Brasil e o Peru, em decorrência de violentos conflitos envolvendo caucheiros peruanos e seringueiros brasileiros na região, Euclides da Cunha esteve na Amazônia entre dezembro de 1904 e dezembro de 1905, ocasião em que testemunhou uma realidade diversa daquela encontrada em outras regiões do país. Dessa viagem, o escritor deixou registrado em correspondências, estudos e artigos, as suas impressões acerca da paisagem e do cotidiano dos seringais, além de esboçar um conjunto de críticas e medidas que defendia como urgentes e necessárias para a região e para o país. Antes da expedição, Euclides já havia debruçado sua atenção sobre o tema, em artigo publicado em 1898, na segunda parte de Os Sertões (1902) e em quatro artigos de 1904. O objeto do presente estudo consiste justamente a interpretação de Euclides da Cunha acerca da Amazônia, presente nesses artigos, ensaios e correspondências, escritos entre 1898 e 1909, ano de sua morte. Pretende-se observar como o escritor foi construindo a sua visão acerca da região antes, durante e após a viagem, no qual os pressupostos cientificistas, a questão das fronteiras e os aspectos sociais exerceram importante papel