Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Goffredo, Rafaela Vareda [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/142007
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Resumo: |
O objetivo do trabalho é verificar de que modo, em O mulato, Aluísio Azevedo representa componentes históricos, sociais e culturais – incluindo aqueles relativos à sexualidade e ao corpo – tendo em vista o centro da obra que é apontar as nefastas consequências do preconceito racial e da escravidão. Para tanto, investiga-se a representação da sociedade burguesa no século XIX no Maranhão e, particularmente, em São Luís, em sua articulação com os preceitos do Naturalismo. Como tal representação é construída por meio das categorias narrativas, essas são analisadas separadamente e em seu conjunto, dando-se prioridade à articulação entre história, personagens e espaço, bem como com a instância narrativa (narrador), a focalização e o tratamento do tempo. O embasamento teórico é constituído por três grupos de estudos: a) histórias da literatura sobre o Naturalismo e ensaios críticos sobre Aluísio Azevedo; b) ensaios sobre o corpo de modo geral e textos específicos sobre o corpo no naturalismo brasileiro e c) estudos teóricos da narrativa. Quanto ao primeiro grupo, as principais balizas são: História concisa da literatura brasileira de Alfredo Bosi e Aluísio Azevedo, vida e obra (1857-1913) de Jéan-Yves Mérian. Em relação ao segundo grupo, a base é formada por História do corpo, organizado por Jean-Jacques Courtine, Georges Vigarello e Alain Corbin, Leituras do desejo: o erotismo no romance naturalista brasileiro de Marcelo Bulhões e A metáfora do corpo no romance naturalista de Sonia Brayner. Em relação ao terceiro grupo, tomamos os seguintes textos: "A personagem do romance" de Antonio Candido, Discurso da narrativa de Gérard Genette e Espaço e romance de Antônio Dimas. |