Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Tiosso, Caio de Faria [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/135874
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Resumo: |
Nos últimos anos a cirurgia minimamente invasiva vem ganhando cada vez mais adeptos por demonstrar vantagens inigualáveis em comparação à cirurgia convencional o que vem estimulando o desenvolvimento de instrumentais inovadores com potenciais aplicações na medicina veterinária. O presente estudo objetivou avaliar a técnica de portal único (SILSTM) para ovário-histerectomia videoassistida em cadelas, comparando-a à técnica laparoscópica videoassistida por “single-port” via endoscópio com canal de trabalho e com a técnica por celiotomia, verificando a curva de aprendizado, resposta inflamatória e comportamental, complicações trans-cirúrgicas e a perda sanguínea dos animais submetidos a estas técnicas. Foram avaliadas 30 fêmeas caninas, alocadas em três grupos com 10 animais em cada: ovário-histerectomia convencional por celiotomia (GI), ovário-histerectomia laparoscópica videoassistida por um único portal utilizando endoscópio com canal de trabalho (GII) e ovário-histerectomia laparoscópica com uso do dispositivo SILSTM (GIII). Foram avaliados os tempos cirúrgicos médios, numero de complicações trans e pós-cirúrgicas nos diferentes grupos, a intensidade da dor pós-operatória mediante aplicação da escalas de dor de Universidade de Melbourne, Glasgow e Morton e os níveis séricos da proteína C reativa e Interleucina-6 durante as primeiras 72 horas após o término dos procedimentos. A media de tempo obtidos foram de 30,20±6,41min para o grupo GI, 60,30±19,15 min para o grupo GII e 119,42±32,78 min para o grupo GIII. No GII ocorreram três complicações que não necessitaram de conversão da técnica cirúrgica e uma que necessitou de conversão e o GIII apresentou três complicações que necessitaram de conversão para a técnica aberta. Quanto ao sangramento transoperatório o grupo GI obteve a partir das gazes laparoscópicas uma média de 16,00±6,04g, o grupo GII 2,61±3,18g e o grupo GIII 3,79±1,78g. Ao final das 24 horas iniciais de avaliação, 90% dos animais do GI necessitaram de resgate analgésico, enquanto no GII e GIII, as porcentagens foram de 0% e 14,3%, respectivamente. As duas técnicas videoassistidas demonstram-se seguras e eficazes mesmo com a ocorrência de complicações. Os níveis de IL-6 e CRP atingem seu pico máximo em 12 e 24 horas respectivamente, e o aumento dessas parece estar diretamente relacionada ao tempo de cirurgia e não trauma gerado. O maior grau álgico observado nos pacientes do grupo GI demostra que a dor em procedimentos de OVH esta relacionada a manipulação visceral e a tração do pedículo ovariano. |