Avaliação da analgesia pós-operatória da infusão contínua de Tiletamina/zolazepam em fêmeas caninas anestesiadas com isofluorano e submetidas à ovariohisterectomia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Sarturi, Vanessa Zanchi
Orientador(a): Thiesen, Roberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Campus Uruguaiana
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/189
Resumo: Avaliou-se a analgesia no período do pós-operatório imediato em cadelas submetidas à ovariohisterectomia, anestesiadas com isofluorano e infusão contínua de tiletamina/zolazepam. Os animais foram divididos em dois grupos (n=10): grupo controle (GC) e grupo tiletamina/zolazepam (GTZ). A MPA foi realizada com acepromazina (0,05 mg/kg) e meperidina (5 mg/kg) IM. A indução anestésica feita com propofol (4 mg/kg) e a manutenção anestésica com isoflurano (1,9 V%), utilizando-se ventilação controlada em todos os animais. Decorridos 10 minutos, os animais do GTZ receberam bolus IV de 0,6 mg/kg de tiletamina/zolazepam seguido pela infusão contínua IV na taxa de 0,06mg/kg/min,. Os animais do GC receberam bolus e infusão contínua de solução de NaCl 0,9% nos volumes, taxas e vias iguais aos calculados para os animais do GTZ. As soluções foram administradas por bomba de infusão durante 60 minutos. O procedimento cirúrgico foi realizado sempre pela mesma equipe cirúrgica. Após extubação dos animais e mensuração deste tempo em ambos os grupos, foi realizada a primeira avaliação da analgesia e, a partir daí, a cada 30 minutos durante 4 horas (M0, M30, M60, M90, M120, M150, M180, M210, M240), valendo-se da escala de dor da Universidade de Melbourne, executada sempre pelo mesmo avaliador o qual não tinha conhecimento prévio do tratamento administrado. O resgate analgésico foi efetuado com 4 mg/kg de tramadol nos animais que obtivessem escore igual ou superior a 12. Os escores foram submetidos à análise estatística utilizando-se teste de Mann-Whitney. A necessidade de resgate analgésico foi avaliada pelo método de sobrevivência de Kaplan-Meier. Em todas as análises, o nível de significância adotado foi 5%. Para avaliação da recuperação anestésica, foi utilizada a escala de recuperação proposta por Pinho (2000) para determinação dos escores, a qual exemplifica valores de 1 a 5 alistados na classificação de escore. Os escores de dor, expressos em mediana (máximos/mínimos) foram significativamente menores no GTZ em T30 (7,5, 2 e 8), T90 (19, 5 e 9) e T150 (18,5, 6 e 10 ). O resgate analgésico foi necessário em 70% dos animais do GC e em nenhum do GTZ. Analisando-se os resultados, pode-se concluir que o uso da associação de tiletamina/zolazepam no trans-operatório forneceu analgesia no pós-operatório imediato satisfatória, reduzindo o requerimento analgésico.