Ovariosalpingohisterectomia videocirúrgica em cadelas: comparação entre os acessos com dois e três portais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Torres, Veronica Noriega
Orientador(a): Beck, Carlos Afonso de Castro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/49691
Resumo: A ovariosalpingohisterectomia (OSH) é um procedimento cirúrgico realizado frequentemente em cadelas e gatas para o tratamento de afecções do trato reprodutivo e para esterilização eletiva. Diversas técnicas laparoscópicas têm sido descritas para a realização de procedimentos cirúrgicos variados na Medicina Veterinária. Particularmente em pequenos animais, um grande número de pesquisas vem estabelecendo variações em relação à técnica de OSH, propondo alternativas no número e localização dos trocartes, tipos diferentes de hemostasia, comparação com a cirurgia convencional, entre outras. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi realizar um estudo comparativo de duas técnicas para OSH em cadelas com massa corporal de até 15 quilogramas. Utilizou-se um total de 20 cadelas, distribuídas em dois grupos. No grupo A, o procedimento cirúrgico de OSH foi realizado pela técnica de três portais em triangulação na região abdominal. No grupo B, a OSH laparoscópica foi realizada com dois portais, localizados sobre a linha alba na região umbilical e pré-púbica. Nos dois grupos, o método de hemostasia empregado, nos vasos do complexo artério-venoso ovariano foi a eletrocoagulação bipolar. Na etapa de obliteração dos vasos uterinos e secção do corpo do útero, foi realizada totalmente pelo acesso laparoscópico no grupo A, enquanto no grupo B, esta manobra foi realizada por meio da exteriorização uterina através da incisão pré-púbica e ligadura dos respectivos vasos. Foram avaliados os tempos cirúrgicos, as complicações trans e pós-operatórias, além da estimativa da dor utilizando a escala descritiva da Universidade de Melbourne. De acordo com análise estatística, não houve diferença significativa no tempo operatório entre os grupos, como também nas complicações trans e pós-operatórias. Não foi necessária a conversão do procedimento laparoscópico para cirurgia aberta em nenhum dos animais. Concluiu-se que ambas as abordagens mostraram-se seguras e eficientes para realização do procedimento de OSH em cadelas com massa corporal até 15 quilogramas.