Avaliação de tratamento homeopático para pós-cirúrgico de ovariohisterectomia (OSH) em felinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Ziegelmeyer, Luiza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-14122021-113945/
Resumo: A superpopulação de cães e gatos é um problema de saúde pública e desperta preocupação, por esse motivo a castração é essencial para se ter um controle populacional. Atualmente, muitos tutores buscam tratamentos para seus animais que tenham várias características atrativas: financeiramente mais acessíveis, com menos efeitos colaterais, com maior facilidade de administração do medicamento, principalmente para felinos, e um atendimento humanizado entre médico e paciente. Assim sendo, a homeopatia torna-se uma opção viável no tratamento de animais por ser eficaz, segura e de baixo custo. A escolha dos medicamentos deste estudo, Arsenicum album, Staphysagria e Hepar sulphur, foi baseada segundo a Lei da Similitude do médico Hahneman, para um possível tratamento de problemas respiratórios e, principalmente, no tratamento pós-operatório de castração de gatas. Esta pesquisa foi observacional quantitativa em que uma veterinária realizou o tratamento cirúrgico e a própria pesquisadora realizou o tratamento medicamentoso. A amostra do estudo foi de 12 gatas sendo que quatro apresentaram um quadro agudo de problemas respiratórios no pré-operatório e foram tratadas com Arsenicum álbum, 6CH apresentando melhora após o terceiro ou quarto dia de tratamento. Após esse tratamento inicial, as 12 gatas foram castradas e tratadas no pós-operatório com Staphysagria 12CH. Os resultados mostraram que um desses animais (8%) apresentou alterações graves, dois deles (17%) apresentaram alterações leves, e nove (75%) não apresentaram alterações. Para o animal que apresentou alterações graves, por estar em um quadro clínico agudo, a medicação foi alterada para Hepar Sulphur 6CH. No décimo quarto dia, essa gata apresentou melhora clínica. Em relação à dor nos animais foi aplicada a Escala da Universidade do Colorado que avalia o comportamento psicológico e a resposta à palpação. Assim sendo, 11 animais tiveram dores leves e leves/moderada e somente uma gata apresentou dores moderadas. Portanto, os resultados indicaram que os estímulos homeopáticos tiveram influência direta nos tratamentos dos animais. Por ser classificado como um estudo observacional quantitativo, não podemos atribuir significância estatística à afirmação anterior. Propõe-se nesse caso, como próximo passo, um ensaio clínico randomizado para se testar a hipótese de igualdade de eficácia entre o tratamento proposto neste estudo e a conduta usual alopática.