Avaliação da qualidade de vida, força muscular respiratória e distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos em pacientes com hipertensão arterial pulmonar sob tratamento farmacológico específico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Serrão Júnior, Nelson Francisco [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102617
Resumo: A Hipertensão Pulmonar (HP) é definida clinicamente como aumento na pressão vascular pulmonar causada por condições associadas com aumento na pressão arterial pulmonar e/ou venosa. Hemodinamicamente, é definida como aumento na pressão arterial pulmonar média (PAPm) ≥ 25mmHg no repouso, resistência vascular pulmonar (RVP) superior a 4 Unidades Wood, ou quando o gradiente transpulmonar é superior a 10-12 mmHg. Muitos pacientes e clínicos atribuem a dispnéia e fadiga ao descondicionamento físico e à fraqueza muscular global e dos músculos respiratórios, podendo levar o paciente a piora da qualidade de vida. Objetivos: Avaliar a qualidade de vida, a força muscular respiratória (FMR) e a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (DTC6) em pacientes com hipertensão arterial pulmonar sob tratamento farmacológico específico. Metodologia: Estudo descritivo, prospectivo, série de casos de hipertensão pulmonar em maiores de 18 anos, avaliados no Ambulatório de Hipertensão Pulmonar no período entre fevereiro de 2007 a fevereiro de 2011. Após a consulta médica, foi aplicado o questionário SF-36 para avaliação da qualidade de vida. A seguir, os pacientes foram submetidos à avaliação da força muscular respiratória. Após descanso de 30 minutos, os pacientes realizaram DTC6. Os pacientes foram avaliados em três momentos: M0, sem tratamento farmacológico específico; M1, de dois a quatro meses após tratamento farmacológico específico; e M2, seis meses após M0. Resultados: Havia 16 mulheres e 6 homens, com idade média±DP de 48,46±15,4anos, 21 brancos e 1 não branco, 1 com classe funcional I, 10 com classe funcional II, 9 classe III e 2 classe IV segundo a NYHA modificada para HP. Em relação a qualidade de vida, todos os pacientes avaliados apresentaram...