Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Suman, Alicia Cristina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/143420
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Resumo: |
A Doença de Chagas é uma doença progressiva e incapacitante, principalmente quando a função cardiopulmonar é acometida. É possível também que, esta associação esteja relacionada com a fraqueza muscular respiratória devido ao processo incapacitante, mostra alguns sintomas como, cansaço aos esforços e fadiga, que pode exacerbar-se quando associada à Hipertensão Pulmonar, e como sintomas inicias apresenta uma importante dispneia e considerável limitação nas atividades de vida diária. O presente estudo teve como objetivo avaliar a musculatura respiratória, qualidade de vida, perfil de ansiedade e depressão em pacientes com forma crônica indeterminada de Doença de Chagas associada à Hipertensão Pulmonar. Foram avaliados 107 pacientes, separados em três grupos: G1(grupo controle, n=08), G2 (grupo chagásico, n=93) e G3 (grupo chagásico sugestivo de hipertensão pulmonar, n=06). Todos os indivíduos foram submetidos à avaliação clínica, da espirometria pré e pós-broncodilatador, distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos, avaliação da musculatura respiratória através da mensuração da PImáx e PEmáx, avaliação do estado de saúde, por meio do Medical Outcomes Study 36 - item Short-Form Health Survey (SF - 36) e da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Os pacientes avaliados tinham idade média de 55 ± 8,8 anos, sendo 58 do sexo masculino (54%), 23 % eram tabagistas, em relação à classe funcional, 53 indivíduos do G2 estavam na classe funcional I e 5 indivíduos do G3 estavam na classe funcional II. Não houve diferença estatisticamente significante entre os três grupos estudados na avaliação da PImáx e PEmáx. Grupo 3 apresenta diferença estatisticamente significativa na distância real percorrida no teste de caminhada de seis minutos em relação ao grupo 1 e grupo 2; e para a distância prevista o G1 (p<0,05) foi estatisticamente significante em relação ao G3. Os valores espirométricos, avaliação da escala hospitalar e ansiedade e depressão- HAD e o questionário SF-36 não diferiram entre os grupos. Portanto, pacientes com a forma crônica indeterminada da doença de chagas associada à HP, não apresentam comprometimento significativo em relação à musculatura respiratória, espirometria e nas avaliações de qualidade de vida através da escala hospitalar de ansiedade e depressão e SF-36, porém na distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos mostrou-se com baixa tolerância ao exercício. |