Implante autólogo de células mononucleares provenientes de medula óssea notratamento de tendinites induzidas experimentalmente em equinos: avaliação a longo prazo - 120 dias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Oliveira, Patrícia Galvão Gomes de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88918
Resumo: A lesão do tendão do músculo flexor digital superficial é uma importante afecção que leva à claudicação em eqüinos atletas, com prevalência de 13 a 30% de acordo com a atividade eqüestre. Sua instalação pode comprometer a carreira do potro por serem lesões debilitantes, podendo inclusive haver recidivas. Os tratamentos propostos são diversos, mas efeitos como melhora da qualidade da matriz tendínea não foram confirmados por estudos controlados. Recentemente, os avanços médicos demonstram crescente interesse na utilização das célulastronco em terapia de doenças degenerativas, em cicatrizações lentas ou ineficazes. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade da cicatrização tendínea de animais tratados com o implante autólogo de células da fração mononuclear proveniente de medula óssea, tendo como foco a caracterização das fibras colágenas tipo I e tipo III, via imunoistoquímica, presentes no tecido cicatricial tendíneo. Foi induzida lesão do tendão flexor digital superficial (TFDS) de ambos os membros anteriores de 6 eqüinos, seguida de implante autólogo em apenas um membro de cada animal. Os animais foram avaliados por parâmetros clínicos e ultra-sonográficos e após biópsia, realizada no 120o dia do experimento, sendo verificadas características histológicas e imunoistoquímicas. A terapia com implante autólogo das células da fração mononuclear acelerou o processo de cicatrização tendínea, melhorando a organização tecidual e com expressão significativa para colágeno tipo I. O procedimento foi seguro e não apresentou risco aos animais.