Implante autólogo de células-tronco mesenquimais do tecido adiposo no tratamento de tendinites experimentais em equinos: avaliação clínica, ultrassonográfica, histopatológia e imunoistoquímica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Carvalho, Armando de Mattos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99360
Resumo: A lesão do tendão do músculo flexor digital superficial é uma importante causa de claudicação em eqüinos atletas. Embora existam diversos tratamentos descritos, poucos são eficazes na melhora significativa da qualidade da matriz extracelular. Com isso, há um grande potencial de desenvolvimento de recidivas, e em alguns casos até causar o término precoce da carreira atlética do animal. Recentemente, diversos experimentos vêm focando no potencial terapêutico das células-tronco mesenquimais em casos de lesões de difícil cicatrização. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade da cicatrização tendínea de animais tratados com o implante autólogo das células-tronco mesenquimais cultivadas derivadas do tecido adiposo, tendo como foco a caracterização das fibras colágenas tipo I e tipo III, via imunoistoquímica, presentes no tecido cicatricial tendíneo. Foi induzida lesão do tendão flexor digital superficial (TFDS) de ambos os membros anteriores de 8 eqüinos, seguida de implante autólogo em apenas um membro de cada animal. Os animais foram avaliados por parâmetros clínicos e ultrassonográficos e após biópsia, realizada em dois diferentes momentos 60º dia e no 150o dia do experimento, sendo verificadas características histológicas e imunoistoquímicas. A terapia com implante autólogo das células-tronco mesenquimais acelerou o processo de cicatrização tendínea, melhorou a organização cicatricial, e fazendo uma comparação entre o grupo tratado e o grupo controle houve maior expressão do colágeno tipo I. O procedimento demonstrou ser seguro e viável