Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Patrícia Galvão Gomes de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101033
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Resumo: |
Lesões tendíneas, especialmente do tendão flexor digital superficial dos membros torácicos, são importantes enfermidades que acometem a espécie equina, e apresentam alto índice de recidivas e afastamento da atividade atlética. Os avanços médicos e pesquisas relacionadas têm mostrado crescente interesse na utilização da terapia celular em tratamentos dessas lesões que apresentam uma cicatrização lenta ou ineficaz. Existem dúvidas quanto à persistência e comportamento das células tronco mesenquimais (CTM) implantadas no local da lesão e de sua migração a outros locais inflamados. Sendo assim, este estudo teve como objetivo identificar CTM marcadas com nanocristais antes e após o implante em lesões experimentais do tendão flexor digital superficial (TFDS) de eqüinos, observando a possibilidade de migração das CTM para outro foco de lesão realizado no membro contralateral do animal. Para isso, foram utilizados cinco equinos, submetidos à indução de lesões no TFDS em ambos os membros torácicos e, após sete dias, foram implantadas as CTM autólogas marcadas com nanocristais Qtracker 655 em um dos membros do animal. Sete dias após o implante, foram realizadas biópsias dos tendões, congelados em nitrogênio, sendo posteriormente realizados cortes histológicos para visualização em microscópio de fluorescência. Paralelamente, células marcadas com nanocristal foram mantidas em cultivo por 24 horas e, após este período, avaliou-se a sua viabilidade. Nas lesões que receberam células marcadas, foram visualizados sinais fluorescentes nas amostras, enquanto estes eram ausentes nas lesões dos membros contralaterais. As CTM marcadas e injetadas no tecido tendíneo mantiveram sua fluorescência sete dias após o implante in vivo, não sendo observado migração para o membro contralateral. As células mantiveram sua viabilidade após 24 horas de incubação com o marcador Qtracker |