Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Vivan, Jaqueline |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/243956
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Resumo: |
Considerando a correção como uma espécie de reformulação de um enunciado anterior (cf. FÁVERO, 1999), este trabalho tem por objetivo verificar os diferentes tipos de estratégias de correção presentes na conversação em espanhol e os contextos em que essa reformulação pode servir à expressão da (des)cortesia linguística. Para tanto, analisaremos as ocorrências de correção em dados do espanhol peninsular falado encontradas nas entrevistas orais do PRESEEA (Proyecto para el estudio sociolingüístico del español de España y de América), pertencentes às cidades espanholas de Granada e de Valência. Consideramos que as estratégias de correção podem se relacionar com a cortesia, na medida em que procuram facilitar a interação entre falante e ouvinte e dar prosseguimento à conversação, evitando conflitos entre os interlocutores, conforme previsto por Alvarez (2002). Por outro lado, a correção também pode servir à expressão da descortesia, quando é feita de maneira mais incisiva e menos polida. A pesquisa realizada, de natureza funcionalista, apoia-se no modelo teórico da Gramática Discursivo-Funcional (GDF), proposto por Hengeveld e Mackenzie (2008), que prevê uma integração entre quatro níveis diferentes de análise, hierarquicamente organizados: o Nível Interpessoal (destinado à pragmática), o Nível Representacional (destinado à semântica), o Nível Morfossintático e o Nível Fonológico. Dentro desse modelo, a correção tem sido descrita como função retórica que atua no Nível Interpessoal, o qual, segundo Keizer (2015), trata das atitudes tomadas pelo falante para realizar sua intenção comunicativa. No presente trabalho, também procuramos explicitar as diferenças entre correção e esclarecimento e a relação de ambas as estratégias com as funções retóricas previstas por Keizer (2020). |