Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Renata Aparecida Candido da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181092
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Resumo: |
A remodelação cardíaca tem papel chave na disfunção ventricular após infarto do miocárdio. Alguns mecanismos celulares, como estresse oxidativo, inflamação, dano ao DNA e fibrose modulam esse processo. Assim, o tratamento e reparação dos danos após o infarto tem grande importância clínica. Neste contexto, compostos bioativos ganham interesse, devido suas propriedades cardioprotetoras. A jabuticaba é fonte de compostos fenólicos e antocianinas, como o ácido elágico e a cianidina 3-o glicosídeo, que possuem ação anti-inflamatória, anti-estresse oxidativo e proteção ao DNA. Objetivo: analisar a influência da suplementação de jabuticaba na remodelação cardíaca pós infarto do miocárdio (IM) em ratos. Métodos: ratos machos com 200-250g foram alocados em 4 grupos: 1) grupo Sham (SC) – animais não submetidos ao IM, recebendo ração padrão (n=16) ; 2) grupo IC – animais submetidos ao IM recebendo ração padrão (n=14); 3) Grupo IJ2% - animais infartados recebendo ração adicionada de jabuticaba na dose de 2% (n=23); 4) Grupo IJ4% - animais infartados recebendo ração adicionada de jabuticaba na dose de 4% (n=18). Após três meses foi realizado ecocardiograma e eutanásia dos animais para coleta de material biológico. No tecido cardíaco analisamos sua morfometria, estresse oxidativo, metabolismo energético, teste de cometa para avaliação de dano ao DNA, expressão de proteínas por western blot. Os valores foram apresentados como média ± desvio padrão e as comparações foram feitas por teste ANOVA de uma via, com nível de significância adotado de 5%. Resultados: o infarto provocou alterações morfofuncionais e bioquímicas, como esperado. A suplementação com jabuticaba atenuou a peroxidação lipídica, melhorou variáveis do metabolismo energético e diminuiu a fibrose em corações infartados. Conclusão: em ratos infartados, a suplementação com jabuticaba atuou em variáveis bioquímicas e estruturais, no entanto, esses benefícios não se traduziram em melhora da geometria ou função cardíaca. |