Mulheres retomadas: um retrato político fotográfico da primeira Marcha das Mulheres Índigenas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Belchior, Maria Clara Multini [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204424
Resumo: Esta pesquisa teve como proposta refletir e investigar quais as representações da mulher indígena no Brasil colonial e contemporâneo por meio de narrativas fotográficas, advindas de alguns fotógrafos e autores, em contraponto com a narrativa produzida pela pesquisadora, durante a 1ª Marcha das Mulheres Indígenas, que aconteceu em Brasília, em 2019. Assim, o objetivo principal da pesquisa foi de localizar as diversidades e potencialidades destas mulheres, indagar estas posições históricas, estéticas e políticas, e devolvê-las ao seu local de protagonistas sociais e políticas do séc XXI no Brasil. A pesquisa de abordagem qualitativa caminhou por dados e fatos históricos sobre os povos indígenas do Brasil, com autores que se dedicaram à tal exercício de reflexão quanto às questões indígenas e políticas do Brasil, especialmente relacionadas à lutas e pautas indígenas ainda em voga, que produzem o movimento de resistência contra capitalista centenário. Posteriormente, a pesquisa acentuou o olhar as questões das mulheres indígenas, sua cosmologia e suas representações de gênero coloniais e modernas. Para alcançar o objetivo da pesquisa, a fotografia foi utilizada como técnica e objeto de estudo. A narrativa fotográfica produzida na 1ª Marcha das Mulheres Indígenas, demonstrou temas e atributos de grande relevância para a proposição desta pesquisa, onde foi possível observar a insurgência de muitos temas que revelam uma mulher indígena contemporânea como uma importante agente de transformação. As reflexões dessa pesquisa demonstraram que a mulher indígena é uma agente imprescindível para as novas formas de organização que o mundo solicita, em diferentes âmbitos, seja social, ambiental, político-econômico, ético e feminino.