“Terra, vida, justiça e demarcação”: mulheres Kaiowá e a luta pela Terra Indígena Taquara, município de Juti, Mato Grosso do Sul, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Urruth, Maria de Fátima Nascimento
Orientador(a): Oliveira, Jorge Eremites de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4805
Resumo: A presente dissertação de mestrado tem o propósito de analisar a luta pela regularização da Terra Indígena Takuara (Takwara), localizada no município de Juti, estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. A ênfase maior do estudo está na compreensão do protagonismo de mulheres Kaiowá, especificamente de lideranças femininas que atuam no processo de manutenção do bom modo de vida, o bem viver ou teko porã, e sua participação nas retomadas de parte das terras tradicionalmente ocupadas. Esta luta ocorre no contexto de uma situação histórica de guerra genocida, marcada por várias formas de violência que enfrentam diariamente, cujas marcas também são observadas em seus próprios corpos. O estudo está orientado pela compreensão das tensões pela posse da referida terra indígena e seus desdobramentos, sob orientação do que pode ser compreendido como uma antropologia da violência, a qual se refere a uma antropologia do colonialismo. O trabalho foi realizado por meio de pesquisa etnográfica e com base em fontes textuais, bibliográficas e visuais: relatórios da agência indigenista oficial, publicações acadêmicas, fotografias, cadernos de campo, entrevistas etc. Busca-se demostrar ao longo da escrita a busca pelo bem viver e a luta pela terra sagrada a partir da ação de mulheres guerreiras, assim percebidas por elas mesmas.