Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Alberti, Roger Alloir |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/237270
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Resumo: |
A presente proposta desta pesquisa teve como enfoque reconhecer artistas de ancestralidade indígena brasileiros Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgênero, Queer, Intersexo, Assexual e mais (LGBTQIA+) e a arte destes enquanto potência de si. Este trabalho é resultado de um conjunto de ideias sobre as afirmações de artistas de ancestralidade indígena e que vivem e atuam nos centros urbanos. Em uma perspectiva metodológica, observo a cartografia como possível, visando o reconhecimento da relação entre o -eu- pesquisador e os pesquisados e as afetações ao longo do processo do estudo. Alguns membros do coletivo CABOCLAS (@indigenaslgbt_crateus) aceitaram fazer parte desse processo da pesquisa, enquanto artistas e ativistas nos movimentos pelas redes sociais. O coletivo Caboclas vem de encontro com essa encruzilhada, entre corpos que estão fora das normativas coloniais, e repensar esses processos, é trabalho permanente descolonial, de descatequização e de provocação, perpassando pelo firmamento da aliança, na qual essa pesquisa se concentra. Paradigmas vigentes, reproduzem essas violências historicamente, e na medida em que a colonização avançou/avança, o Estado silenciou/silencia as multiculturalidades e suas expressões, negando suas subjetividades e transformando seus territórios em campos de concentração contemporânea. O Coletivo Caboclas, além da ideia de coletividade, remonta a história de como estes jovens vem fazendo arte, através de seus territórios, trazendo a ancestralidade e a potência destes corpos que estão resistindo ao etnocídio e ao genocídio ao longo da história. |