Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Mardônio Parente de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97584
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Resumo: |
As críticas ao hospital psiquiátrico nasceram com o próprio hospital. Contudo, foi a partir da Segunda Guerra Mundial que tais críticas se reverteram em outros caminhos para a atenção aos portadores de transtornos psiquiátricos. No Brasil, sob influência de várias experiências ocorridas fora do país, surgem diversas propostas inovadoras no campo da atenção à saúde mental. A partir daí, multiplicam-se no país ambulatórios de psicologia e psiquiatria, hospitais-dia, residências terapêuticas e diversos núcleos/centros de Atenção Psicossocial (NAPS/CAPS). Transformados em política pública, os centros de Atenção Psicossocial se espalham pelo país, preconizando um atendimento ambulatorial, interdisciplinar e de orientação territorial, com ações tanto individuais como em grupo. Diante dessa realidade, o psiquiatra permanece frente a um grave impasse. Geralmente formado sob os auspícios de um grande hospital, o psiquiatra que se propõe a trabalhar a partir da ótica psicossocial e imerso em uma pequena cidade, vê-se exposto às diversas contradições e ilogicidades do discurso psiquiátrico tradicional. As variadas comunidades locais e seus saberes são uma freqüente ameaça ao saber psiquiátrico medicamente constituído. Respostas, antes fáceis no interior do hospital, têm variadas implicações na dinâmica do território e adquirem uma complexidade para a qual, em geral, o psiquiatra não se encontra preparado. Diante disso, o presente trabalho tenta discutir, a partir de diversas situações concretas - vividas no cotidiano da Atenção Psicossocial da pequena cidade de Porto Nacional, no Tocantins - a dissonância entre essas duas espécies de psiquiatria: a tradicional (afinada com a biologia... |