Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Botti, Nadja Cristiane Lappann |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-26072004-114940/
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Resumo: |
Historicamente, a psiquiatria faz uso do trabalho e da atividade como estratégia central. O Brasil apresenta vários registros históricos, jurídicos, institucionais, teóricos e técnicos da utilização do trabalho de acordo com o paradigma asilar. Os objetivos deste estudo foram contextualizar Serviços de Saúde Mental que utilizam as oficinas como meio de Reabilitação Psicossocial; caracterizar a população atendida, e; identificar as funções, objetivos e propostas das referidas oficinas, através da representação dos profissionais e dos usuários. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de natureza qualitativa em Serviços de Saúde Mental dos municípios de Divinópolis e Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais. Os recursos metodológicos da investigação foram: observação participante, entrevista semi-estruturada e análise documental. Tabularam-se os dados de acordo com o método do Discurso do Sujeito Coletivo. O referencial teórico foi o do paradigma das práticas em Saúde Mental, compreendendo o modelo asilar e o modelo psicossocial. Os resultados foram reunidos em quatro parâmetros de análise: concepções do "objeto" e dos "meios" de trabalho, formas da organização institucional, formas de relacionamento com a clientela, concepções dos efeitos típicos em termos terapêutico e ético. Os dados deste estudo evidenciam que as oficinas em Saúde Mental avançam em direção à Reabilitação Psicossocial, como dispositivo que materializa o paradigma psicossocial, porém constatou-se que há práticas de retrocesso e/ou repetição da lógica asilar e que as oficinas dos Serviços de Saúde Mental encontram-se em processo de transição paradigmática das práticas da Reforma Psiquiátrica. |