Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Piveta, Ruth Tainá Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/251200
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo analisar as relações entre corpo, arte e processos de subjetivação, bem como formas poéticas-estéticas de visibilização e afirmação das corporalidades gordas. Busca contribuir com a produção de saberes e estudos gordos, trazendo como elemento problematizador dessa costura teórico-metodológica uma análise das trajetórias de vida e obra de Camila Fontenele e Fernanda Magalhães, mulheres artistas gordas brasileiras, em sua relação com as suas produções artísticas. Os capítulos são compostos por discussões teóricas alinhavadas com intervenções denominadas epistêmico-poéticas, bem como por trechos das conversas realizadas com as artistas e algumas de suas obras na intenção de explorar outras maneiras de dizer e fazer ciência que nos interessam desde uma política-estética da escrita neste trabalho, assumindo certo lugar de artesania científica. Compreende-se o corpo como conceito articulador central nesta pesquisa, tendo em vista que tomá-lo como questão nos permite interrogar e problematizar elementos que conformam os processos de subjetivação em determinadas condições de possibilidade, construídas e legitimadas a partir de técnicas e práticas das quais o corpo se torna objeto nas tramas das relações de poder. Neste sentido, buscou-se investigar, a partir do campo das experimentações artísticas e suas intersecções, outros modos de produzir saberes, práticas e modos de vida, que desloquem relações habituais com as quais pensamos o corpo em nossos tempos, e que modifiquem, como efeito, as tecnologias do olhar para os corpos gordos, apostando no campo das práticas artísticas como espaço possível de ampliação das possibilidades de invenção de novos territórios existenciais e de vivência das corporalidades, nas quais as diferenças sejam passíveis de existência e experimentação. |