O Adolescente dobrado: cartografia feminista de uma unidade masculina do Sistema Socioeducativo do Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15184 |
Resumo: | Nesse trabalho foi realizada uma cartografia feminista em uma unidade masculina de internação do Departamento Geral de Ações Socioeducativas do Rio de Janeiro, entendida como uma instituição-estabelecimento aparelhada por instituições-organização e perpassada por instituições-forma. A partir de uma pesquisa-intervenção pautada por pistas de metodologia feminista, exploraram-se noções e práticas relacionadas aos dispositivos gênero e sexualidade, em articulação com geração, classe, raça e localidade, nas trajetórias juvenis e nas performatividades masculinas, que são dobradas no momento em que os jovens passam pela experiência de privação de liberdade. Analisadores que visibilizam e enunciam esses dispositivos e suas dobras foram selecionados e movimentados a partir de atividades em grupo e entrevistas individuais com jovens que estão cumprindo medida socioeducativa na unidade, bem como entrevistas, cursos e ações com profissionais dos diversos segmentos que a constituem. Desse modo, tanto a equipe de pesquisa quanto as suas parcerias no campo se imbricaram nas tensões cotidianas das tramas de produção e desestabilização de saberes, poderes e subjetividades, onde gênero e sexualidade, embora geralmente não sejam temáticas priorizadas no projeto de socioeducação, organizam logísticas disciplinares e de controle que se dobram nas relações temporais e espaciais, ao tempo em que, nas suas brechas, resistências criativas interpelam os códigos e produzem singularidades |