Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Taís Regina da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152936
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Resumo: |
Introdução: A Síndrome da Fragilidade (SF) descreve o estado clínico no qual o idoso apresenta diminuição das reservas fisiológicas e da função de diversos sistemas e órgãos, de tal modo que a capacidade para lidar com fatores estressores do dia a dia fica comprometida, resultando em vulnerabilidade clínica. A hospitalização é considerada um evento que traz consequências importantes para a funcionalidade do idoso e se tratando de idosos frágeis essa consequência pode ser ainda mais grave. Objetivo: Avaliar a prevalência da Síndrome da Fragilidade em idosos internados através de dois instrumentos: Critérios do Cardiovascular Health Study (CHS) e Índice do Study of Osteoporotic Fractures (SOF) e associar a SF com desfechos da internação. Métodos: Estudo observacional analítico e prospectivo. Foram avaliados 98 pacientes internados e identificados através da análise de prontuário os dados sociodemográficos e clínicos e aplicados, no início da internação, os instrumentos CHS e SOF, que classificaram os pacientes como frágeis, pré frágeis ou saudáveis. Após a saída do paciente, através de análise de prontuário, foi observado o desfecho da internação (tempo de internação, complicações na internação, reinternação e óbito na internação/reinternação). Foram feitas associações das variáveis clínicas e desfechos com a SF e análise de concordância entre os instrumentos. Resultados: A amostra foi composta por 98 pacientes com média de idade de 75,30±9,40 anos, sendo 50% do sexo feminino. A prevalência da SF na amostra pelos critérios CHS foi de 82,65% e pelo índice SOF foi de 71,42%. Foi identificada associação significativa (p<0,05) entre a idade, Índice de Massa Corpórea (IMC) e internações prévias com a SF. Em relação aos desfechos observou-se associação significativa (p<0,05) entre as complicações da internação, tempo de internação, óbito na internação, reinternação e óbito na reinternação com a SF. Os instrumentos CHS e SOF apresentaram concordância substancial (K=0,6316). Conclusão: A amostra apresentou alta prevalência da SF. Idosos considerados frágeis pelos instrumentos CHS e SOF se mostraram mais propensos a ter o desfecho de mortalidade e desenvolverem maior número de complicações e tempo de internação e também apresentaram mais reinternações do que pacientes considerados não frágeis. |