Fragilidade em idosos hospitalizados determinada por marcadores inflamatórios: prevalência e fatores associados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: ROZA, Liliane Beatriz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/215
Resumo: O presente estudo teve como objetivo geral: Analisar a prevalência de fragilidade e fatores associados em idosos hospitalizados em um hospital de clínicas no município de Uberaba, MG e como objetivos específicos: a) Caracterizar os idosos hospitalizados de acordo com os aspectos sociodemográfico, relacionados à saúde e comportamentais; b) Identificar a prevalência de fragilidade e fatores associados por meio da simultaneidade de alterações nos marcadores inflamatórios (Proteína C Reativa – PCR, leucócitos); c) Estimar os pontos de corte do tempo sentado pregresso a hospitalização para a presença de fragilidade. Caracterizou-se como estudo observacional, do tipo analítico, de corte transversal, utilizando métodos exploratórios surveys e coleta sanguínea. A amostra, selecionada de forma aleatória e sistêmica, foi constituída por 168 pessoas com idade ≥60 anos, hospitalizadas em um hospital de clínicas no município de Uberaba, MG. A coleta dos dados foi realizada pela coleta sanguínea na análise das concentrações plasmáticas PCR e leucócitos, além da aplicação de questionário em forma de entrevista individual, com informações sociodemográficas (sexo, idade, estado civil, arranjo domiciliar e renda); saúde (uso de medicamentos, sintomatologia depressiva, capacidade funcional), e comportamentais (atividade física e tempo sentado). Para a análise dos dados foram utilizados procedimentos da estatística descritiva e inferencial (Qui-quadrado, Modelos de Regressão Logística de Poisson e Curva ROC). Houve maior proporção de homens, dependentes nas ABVD e idosos com tempo ≥ 2014 minutos/dia despendido na posição sentada; a prevalência de fragilidade foi de 21,9%, com predominância em idosos do sexo masculino; e dentre os idosos frágeis, 40% apresentaram dependência para realização das ABVD, e 22,9 % contavam com comportamento sedentário ≥ 240 minutos por dia. Os tempos >257,1 e >330 min/dia foram discriminantes para a presença de fragilidade nos sexos masculino e feminino, respectivamente. Os achados desta investigação são importantes para gerar conhecimentos que subsidie ações mais efetivas na prevenção da fragilidade.