Prevalência da síndrome da fragilidade e o impacto na capacidade funcional após acidente vascular cerebral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Bonome, Luana Aparecida Miranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/215677
Resumo: A síndrome da fragilidade (SF) é importante de ser investigada para o melhor atendimento e pesquisa, pois prevê de forma independente a mortalidade e incapacidade. No Acidente Vascular Cerebral (AVC), que é uma doença incapacitante e com alta mortalidade, anualmente a avaliação da fragilidade nesses pacientes ainda é pouco explorada. Objetivo Primário: Avaliar a prevalência da SF em idosos admitidos na Unidade de AVC. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional de coorte, onde foram incluídos indivíduos com diagnósticos de AVC com idade ≥ 40 anos. Foi aplicado o índice de Barthel, a escala modificada de Rankin e a escala Apgar da família. Para avaliação da SF, foi aplicada a escala Frail, Índice de Fragilidade e Prisma-7. Os indivíduos passaram por 3 momentos de avaliações: Na admissão em que foram aplicadas as escalas de maneira recordatória, na alta da unidade de AVC e 90 dias após o AVC. Para analise estatistica, foi realizada analise univariada utilizando teste T de Student quando as variaeis apresentavam distribuição normal e o teste de Maan-Whitney para as variaveis assimétricas. Para correlação entre duas variaveis continuas foi utilizado o teste de qui-quadrado e de Spearman para as variaveis continuas. Para analise de sobrevivência, foi utilizado os modelos simples e multivariáveis de riscos proporcionais de Cox e realizados gráficos de sobrevivência de acordo com o método de Kaplan-Meier e testes de Logrank. Resultados: A prevalência da SF, nas três escalas avaliadas, foi maior no momento da alta da unidade de AVC e menor previamente ao AVC.A presença de SF pré-AVC está associada a maior taxa de mortalidade, incapacidade, e pior autonomia após 90 dias do AVC, além de predizer uma pior gravidade do AVC. O desenvolvimento da SF durante a internação baseada na escala PRISMA-7 está associada a uma pior capacidade funcional após 90 dias do AVC. Como preditor de mortalidade em indivíduos com desenvolvimento da SF durante a internação foi encontrada a idade, NIHSS admissão e alta e mRS na alta. Conclusão: A fragilidade teve correlação importante com a mortalidade, capacidade funcional e autonomia após 90 dias do AVC recomendando uma avaliação sistemática da síndrome da fragilidade nesses indivíduos para melhor identificação e investimentos.