Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Aline Daniela Gomes da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/251430
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Resumo: |
Crianças com diferentes características diagnósticas podem ter importantes déficits no desenvolvimento do comportamento verbal, apresentando dificuldades na aquisição de linguagem, principalmente nos repertórios de intraverbal. Há uma literatura que as denomina como minimamente verbais. Existem muitos procedimentos de ensino de intraverbal, porém há pouca investigação sobre o efeito da estruturação do ensino de operantes verbais em Instrução com Múltiplos Exemplares (do inglês Multiple Exemplar Instruction - MEI) sobre a indução dessa cúspide comportamental e na integração entre repertórios de ouvinte e de falante. Este estudo verificou a emergência de intraverbal após o ensino de MEI em seis crianças, com idades entre 2 e 7 anos, sendo duas crianças ouvintes sem diagnóstico (P1: 4a, menino; P2: 5a, menina), duas com Transtorno do Espectro Autista - TEA (P3: 6a, menino; P4: 4a; menino) e duas crianças com deficiência auditiva que ouvem via implante coclear - IC (P4: 6a, menina; P5: 7a, menino). Ensino e testes foram conduzidos em tentativas discretas, via software, em etapas: a) pré-teste de tato, intraverbal e ouvinte baseado em seleção com cinco conjuntos de estímulos; b) ensino de ouvinte e tato e teste de intraverbal (conjunto 1); c) MEI de tato, ouvinte e intraverbal (conjunto 2); d) ensino de ouvinte e tato e teste de intraverbal (conjunto 1); e) ensino de ouvinte e tato e teste de intraverbal (conjunto 3). No pré-teste observou-se muita variabilidade no comportamento de ouvinte (acima de 33%) e tato (abaixo de 67%); no intraverbal, os resultados foram nulos para quatro participantes (P3, P4, P5 e P6) e muito baixos para os demais (P1 e P2), evidenciando independência funcional entre ouvinte e falante. Após o MEI todos os participantes tiveram 100% de acertos em ouvinte e tato; as porcentagens de acertos em intraverbal aumentaram para todos os participantes (entre 67% e 100%), demonstrando emergência de intraverbal após MEI em crianças com repertório miminamente verbal. |