Fatores sócio-demográficos e antecedentes obstétricos relacionados à sífilis na gestação em uma amostra de gestantes do Distrito Federal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Magalhães, Daniela Mendes dos Santos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99203
Resumo: A sífilis na gestação é um grave problema de saúde pública, responsável por altos índices de morbimortalidade intrauterina. Estima-se que leve, em pelo menos 50% das gestações acometidas, a desfechos perinatais adversos. Esses dados remetem à falta de controle das doenças sexualmente transmissíveis (DST) e à deficiência na assistência pré-natal. O objetivo deste estudo transversal foi conhecer o perfil sócio-demográfico e os antecedentes obstétricos das gestantes com VDRL reagentes no DF no ano de 2010. Verificou-se o percentual de gestantes que tiveram acesso ao pré-natal e foram inadequadamente tratadas de acordo com as recomendações do MS. Foram entrevistadas 67 gestantes/ puérparas notificadas no SINAN, em cinco maternidades públicas do DF e consultadas as informações do prontuário e cartão da gestante quando disponível. Foram avaliados dados sóciodemográficos, obstétricos, informações relacionadas ao diagnóstico e tratamento da gestante/puérpara e parceiro. Apenas 41,8% gestantes foram adequadamente tratadas e o principal motivo para a inadequação do tratamento foi a falta (83,6%) ou inadequação do tratamento do parceiro (88,1%). Foi constatada a necessidade de novo tratamento da gestante na maternidade por falta de documentação do tratamento realizado no pré-natal. Os dados demonstram que a qualidade do pré-natal recebido pela gestante não é suficiente para garantir o controle da sífilis congênita e o atingimento da meta de controle da doença